O projeto se organiza a partir do eixo longitudinal do terreno, que, com declive acentuado e saída para duas ruas paralelas e opostas, possibilitou a inserção de dois salões com acessos independentes e em nível. Um deles na cota mais alta, uma avenida com intenso fluxo de pedestres e imediatamente adjacente à rodoviária e Poupatempo, e o outro na cota mais baixa, rua com menor fluxo que também abriga o acesso ao subsolo.

Na maior testada do lote o fechamento dos salões é recuado do alinhamento. Uma rampa de acesso longitudinal e uma varanda fazem o papel de zona de transição coberta e aberta e, tendo na sua elevação uma lâmina de elementos vazados, assume o papel de generosidade do edifício. Espaço de permanência, de espera, de transposição entre ruas. Abrigado, o transeunte pode simplesmente subir a rua à sombra de um dia quente na cidade e Presidente Prudente.

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A Avenida Brasil, maior testada do lote, recebe, portanto, a grande elevação frontal do prédio que com elementos vazados acompanha o declive do passeio público e da via.Além disso, a fim de garantir permeabilidade visual e conforto térmico dos salões, a parede de elementos vazados envolve o edifício com dupla camada de composição, permeabilidade que possibilita ventilar, proteger o pano de vidro do salão durante o dia e explodir em luz durante a noite, afirmando portanto o local e, agora o prédio, como ponto de referência na cidade.