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projeto nova sede uergs | universidade estadual do rio grande do sul

ficha técnica
ano 2022
localização são francisco de paula, rs
autoria cristiana pasquini
colaboração leandro mendes, antonio neto
consulta estrutura bruno cardoso
consulta conforto 
bruna bessa
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Proposta para o concurso de projeto para nova sede da UERGS - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, unidade em São Francisco de Paula-RS.

Memorial do projeto:

O projeto se organiza em torno de quatro diretrizes principais. A primeira delas é a URBANA: com uma implantação transversal ao lote e um generoso recuo em relação à sua testada frontal, o edifício busca dialogar cultural e socialmente com a cidade a partir da premissa do que chamamos de vazio histórico. A verticalização do programa e as diretrizes de implantação liberaram um eixo paralelo à Rua Três de Outubro que liga a Casa histórica, o monumento à são Francisco de Paula e a Igreja. um eixo do vazio que organiza a relação da cidade educadora que aqui denominamos de ESCOLA-CIDADE e CIDADE-ESCOLA. Esse vazio, um lugar de transição, espaço público e privado, lugar multidisciplinar na construção das relações entre a comunidade científica e a população virá a ser um dos pilares da sustentabilidade educativa, social e cultural de São Francisco de Paula.

O PROGRAMA se organiza, além de atender à demanda dada, de forma a enfatizar a relação ESCOLA-CIDADE e CIDADE-ESCOLA. Três principais funções estão claramente distribuídas nos volumes do edifício. 1- Núcleo ESTRUTURANTE:  localizado aos fundos do edifício ele recebe todos os serviços e apoios, percorre verticalmente desde os subsolos até a cobertura. 2- Núcleo EDUCATIVO: está locado nos 5 pavimentos do prédio e tem acesso restrito e possibilidade de isolamento total frente ao uso do Núcleo coletivo, e 3- Núcleo COLETIVO: que se organiza a partir das relações com a cidade e com a morfologia do terreno. Na cota da rua José Bonifácio um térreo PRAÇA onde fica a cantina e uma grande área coberta e aberta. Na cota da Ruas Três de Outubro um térreo GALERIA, acesso principal da Universidade que também liga ao auditório. Esse núcleo possui uma circulação vertical que dá acesso à comunidade sem que a mesma acesse aos núcleos de serviço e educativo, mantendo assim o projeto seu diálogo constante com o espaço público. O D.A. foi locado na Casa Histórica de forma a fomentar um debate de educação patrimonial além de manter os alunos em constante relação com os espaços públicos da escola.

A ESTRUTURA é de concreto armado e aparente. A laje, nervurada bi-direcional, recebe os carregamentos de utilização que são atribuídos nas empenas laterais e nos pilotis intermediários. Os elementos estruturais verticais seguem uma mesma prumada, da cobertura até a fundação, reduzindo a necessidade de elementos de transição. A estabilidade da estrutura é garantida, no eixo de menor inércia, a partir da rigidez gerada pelas empenas laterais em concreto armado, bem como no eixo de maior inércia, pelo volume estruturante anexo.  Acerca da escavação do subsolo e proximidade com a casa história, deverão ser previstas cortinas de estacadas escavadas com perfuratriz, de forma a garantir a estabilização e salvaguarda do mesmo.

Acerca das questões de HABITABILIADE, a materialidade adotada e a locação desses núcleos respondem à importantes critérios não só estruturais. A grande empena cega que o volume estruturante gera permite que o prédio seja protegido dos fortes ventos de inverno que, segundo os dados climáticos vem desta orientação norte. Para além dessa proteção, uma estratégia climática poderá ser usar essa parede como uma parede trombe que poderá armazenar calor no inverno. Acerca das empenas laterais de concreto, as mesmas são duplas e com isolamento em poliuretano, possibilitando alta resistência térmica, o que confere aos ambientes uma qualidade de estabilidade de temperaturas, tanto no inverno, quanto no verão. A orientação sul foi completamente aberta e ventilada por brises com aletas de ventilação permanente em PVC, material sustentável de alta capacidade de reutilização, além de baixo custo. Essa diretriz possibilita que todas as salas de aula tenham luz natural e ventilação o que define qualidade do ambiente, especialmente quanto aos espaços pós-covid. Todos os índices de resistência térmica foram calculados e operam dentro das normas para a região.

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